O corpo da pequena Ieda Isabella Manoel Peres, de 5 anos, menina que foi assassinada a facadas por um homem, na manhã dessa quarta-feira (30), em frente a uma escola, em Betim, na Grande BH, foi velado durante toda a madrugada desta quinta-feira (31) e será enterrado por volta das 10h, na mesma cidade.
Nesta manhã, a porta do Centro Infantil Municipal Silvina Júlia de Carvalho, no bairro Vila Cristina, amanheceu fechada. A Prefeitura de Betim suspendeu as aulas no local como forma de luto. Coleguinhas da menina, pais e funcionários se encontraram no local nesta manhã e seguiram em um ônibus até o Cemitério Parque Jardim das Cachoeiras, também em Betim, localizado a 13 km de onde ocorreu o crime bárbaro.
O caso
Por volta das 6h30 desta quarta-feira, Ieda Isabella Manoel Peres, de 5 anos, foi esfaqueada na porta de uma escola no bairro Vila Cristina, quando era levada por uma babá, junto do irmão, de 8 anos, para a aula.
A cuidadora estava de mãos dadas com as crianças e foi tomada de surpresa quando a menina caiu no chão com os golpes de faca. Ela se feriu tentando ajudar o menino, mas salvou o garoto, que correu.
O delegado Otávio de Carvalho, da Delegacia de Homicídios de Betim, contou que, em depoimento, o rapaz preso pelo crime disse que havia matado a menina a mando de vozes de sua cabeça, de um “patrão”. Apesar de a família ter apresentado receitas de remédios controlados e o jovem ter se mostrado confuso durante o depoimento, o investigador disse que a Polícia Civil representou pela prisão em flagrante.
Um ponto que ainda deve ser esclarecido em exames toxicológicos é se, antes do crime, o suspeito havia se drogado ou não. Aos policiais, ele disse que havia usado grande quantidade de crack, mas um irmão dele relatou a vizinhos que havia dado a medicação psicológica que havia sido prescrita. “A família diz que ele não usou, que inclusive ele nem tem dinheiro para usar a droga, que está desempregado”, completa o delegado.
Com Hoje em Dia