Um detento, condenado em regime semiaberto por homicídio, tráfico e roubo à mão armada, foi morto com 13 tiros, por volta do meio-dia desta segunda-feira (4), enquanto prestava serviços para uma ONG que faz serviços terceirizados de calçamento de ruas para a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Everton dos Santos Ferreira, de 33 anos, deixava a Penitenciária José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, todos os dias pela manhã para trabalhar e retornava à noite para dormir.
O crime foi na Estrada Chico Mendes, no bairro Quintas do Jacubá, em Contagem, a poucos metros da Associação Mineira de Educação Continuada (Asmec), para onde estava indo almoçar.
O assassinato não teve testemunhas. A dona de casa Naide Pereira Coimbra, de 66, mora em frente ao local e conta que estava na cozinha quando escutou os estampidos, mas achou que era alguém soltando foguete. Depois de um tempo, ela conta que abriu o portão e a PM já estava no local. A mulher disse ter ficado assustada com a quantidade de sangue na calçada.
A presidente da Asmec, Andréa Ferreira, de 54, explica que a ONG trabalha na recuperação de presos condenado e que a vítima era uma pessoa muito quieta, com poucos amigos, conversava pouco e não dava nenhum tipo de trabalho para eles. “Há alguns dias, ele comentou que estava com medo de uma cobrança, um acerto de contas”, disse Andréa. Ela acredita que o crime possa está ligado ao passado criminoso dele.
“Para a gente, é um soco no estômago, mas não iremos parar. Só nesta unidade são 60 pessoas. A gente vai usar a morte dele como exemplo para que outras pessoas possam coordenar a vida delas para que não aconteça a mesma coisa”, disse a presidente da ONG.
“Foi uma execução, muito direcionado. Ele queria mudar de vida, pagar o que deve à Justiça, mas acredito que o passado estava perseguindo ele “, comentou a presidente da associação. “Só que, além da vontade dele, tem as pessoas que ele prejudicou. Tinha guerra, né?”, finalizou Andréa.
Com O Tempo
Um detento, condenado em regime semiaberto por homicídio, tráfico e roubo à mão armada, foi morto com 13 tiros, por volta do meio-dia desta segunda-feira (4), enquanto prestava serviços para uma ONG que faz serviços terceirizados de calçamento de ruas para a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Everton dos Santos Ferreira, de 33 anos, deixava a Penitenciária José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, todos os dias pela manhã para trabalhar e retornava à noite para dormir.
O crime foi na Estrada Chico Mendes, no bairro Quintas do Jacubá, em Contagem, a poucos metros da Associação Mineira de Educação Continuada (Asmec), para onde estava indo almoçar.
O assassinato não teve testemunhas. A dona de casa Naide Pereira Coimbra, de 66, mora em frente ao local e conta que estava na cozinha quando escutou os estampidos, mas achou que era alguém soltando foguete. Depois de um tempo, ela conta que abriu o portão e a PM já estava no local. A mulher disse ter ficado assustada com a quantidade de sangue na calçada.
A presidente da Asmec, Andréa Ferreira, de 54, explica que a ONG trabalha na recuperação de presos condenado e que a vítima era uma pessoa muito quieta, com poucos amigos, conversava pouco e não dava nenhum tipo de trabalho para eles. “Há alguns dias, ele comentou que estava com medo de uma cobrança, um acerto de contas”, disse Andréa. Ela acredita que o crime possa está ligado ao passado criminoso dele.
“Para a gente, é um soco no estômago, mas não iremos parar. Só nesta unidade são 60 pessoas. A gente vai usar a morte dele como exemplo para que outras pessoas possam coordenar a vida delas para que não aconteça a mesma coisa”, disse a presidente da ONG.
“Foi uma execução, muito direcionado. Ele queria mudar de vida, pagar o que deve à Justiça, mas acredito que o passado estava perseguindo ele “, comentou a presidente da associação. “Só que, além da vontade dele, tem as pessoas que ele prejudicou. Tinha guerra, né?”, finalizou Andréa.