A Justiça de Belo Horizonte condenou o tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, de 44 anos, a 3 anos de prisão por crime contra a liberdade sexual a três mulheres.
A pena, determinada pelo juiz Daniel Dourado Pacheco, da 3ª Vara Criminal, pode ser cumprida em liberdade.
A defesa pode recorrer da decisão, que é de primeira instância. A condenação foi no último dia 8.
O tatuador era réu no inquérito que apurava crimes contra a liberdade sexual de nove mulheres mas, desses, seis não tiveram efeito punitivo porque já prescreveram.
O magistrado então dosou a pena do réu a um ano de cadeia para os outros três crimes que puderam ser julgados.
O G1 entrou em contato com o advogado Marcelo Luiz Adomiram de Souza, que defende Leandro, e, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
O caso
O inquérito para investigar a conduta de Leandro foi aberto no dia 20 de março. Cerca de 100 mulheres usaram as redes sociais para relatar episódios de assédio durante sessões de tatuagem com Leandro.
O tatuador foi preso no dia 31 de março, quando foi encontrado pela polícia escondido na casa de amigos em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), ele deixou o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, no dia 31 de julho de 2019.
Vítimas relataram ao Fantástico que ele teria passado a mão no corpo delas. Depois da exibição da reportagem, mais mulheres fizeram posts nas redes sociais dizendo que sofreram abusos no estúdio de Leandro.
Com G1