Trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) entraram em greve, na manhã desta quarta-feira (15), por tempo indeterminado. Com isso, hospitais da rede começam a funcionar com escala mínima. O grupo vai se concentrar na porta do Hospital de Pronto Socorro João XXIII.
“Pedimos melhorias nas condições de trabalho, pagamento do décimo terceiro e a gratificação de ajuda de custo. Mandamos um ofício para a Secretaria de Saúde e Seplag no dia 20 de dezembro do ano passado, mas não tivemos retorno. Ficaram de marcar uma reunião, que não aconteceu”, explicou o diretor da Asthemg Sindipros, Carlos Augusto dos Passos Martins.
Nesta quarta, a paralisação foi aderida pelos funcionários do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, Hospital Maria Amélia Lins, Maternidade Odete Valadares, Hospital Galba Veloso e Hospital Júlia Kubitschek.
“Os pacientes com risco de morte serão atendidos normalmente. Nos outros casos vai ser mantida a escala mínima de 30%. A greve é de forma gradual e vai chegar nos outros hospitais da rede”, destacou Carlos.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que a Fhemig é quem vai responder sobre a greve.
Com O Tempo