Fontes ligadas às vítimas com suspeita de intoxicação pela cerveja Belorizontina, da Backer, afirmam que a falta de um reagente para identificar a presença de dietilenoglicol no sangue dos pacientes está atrasando a conclusão dos laudos. O insumo estaria em falta no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte.
Na versão dessas pessoas, o reagente foi fornecido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O que diz a Polícia Civil
Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil informou que não confirma a falta do reagente, mas que também não irá comentar o caso.
A reportagem de O TEMPO também tentou entrar em contato com o IML, mas ninguém quis falar sobre o assunto.
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Belo Horizonte afirmou que ainda não tem informações sobre a falta do produto.
O MPMG ainda não se posicionou sobre o caso.
Balanço
O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) dá conta que foram 31 casos notificados suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol após o consumo das cervejas da Backer. Desses, 26 são homens e cinco são mulheres. Quatro casos foram confirmados, e os 27 restantes continuam sob investigação.
Cinco pessoas morreram com suspeita da doença. Só em um homem que morreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, foi confirmada a presença da substância dietilenoglicol no sangue.
Com O Tempo