Menu

Em dúvida sobre os sintomas do novo coronavírus? Confira 10 perguntas e respostas sobre a doença

O Brasil confirmou, nesta quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus em território nacional. Em Minas, há dois casos suspeitos da doença, ambos em Belo Horizonte, onde duas mulheres estão internadas.  A doença, que surgiu na província de Hubei, na China, tem sintomais parecidos com os de um resfriado forte, o que causa ainda mais confusão.

Foto: Re/ilustrativaFoto: Re/ilustrativa

Aprenda como se proteger de doença, os critérios utilizados para identificar casos suspeitos e como é feita a confirmação do diagnóstico.

 1 - Quais são os sintomas do coronavírus (nCoV-2019)?

Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Os principais são sintomas são:

- Febre.

- Tosse.

- Dificuldade para respirar.

 2- Como o coronavírus (nCoV-2019) é transmitido?

As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação é de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

- Gotículas de saliva;

- Espirro;

- Tosse;

- Catarro;

- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;

- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor. O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

3- Como se prevenir do coronavírus (nCoV-2019)?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

- Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;

- Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;

- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

- Manter os ambientes bem ventilados;

- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

- Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

4- Qual a diferença entre gripe e o coronavírus(nCoV-2019)?

No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus.Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local. Apenas pessoas que tenham sintomas e tenham viajado para Wuhan são suspeitos da infecção pelo coronavírus.

5- Tive contato com pessoas que vieram da China recentemente? O que devo fazer?

Desde o dia 28 de janeiro, pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que apresentarem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos. Essas pessoas devem procurar o serviço de saúde mais próximo.

6- Como o Brasil está se preparando para atuar em um possível caso do coronavírus (nCoV-2019)?

O Ministério da Saúde realiza monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.

O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China.

Entre elas está a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.

O Ministério da Saúde também instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) - coronavírus(nCoV-2019) que tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil.

O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro.

7- Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter ao entrar em contato com suspeito?

Profissionais devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscaras cirúrgica, luvas, aventais não estéreis e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

8- Quais cuidados devo ter se for viajar para a China?

Com o aumento do nível de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alto em relação ao risco global do coronavírus(nCoV-2019), o Ministério da Saúde orienta que viagens para a China devem ser realizadas apenas em casos de extrema necessidade. Essa recomendação vale até que o quadro todo esteja bem definido.

9- Existe alguma restrição internacional?

Com mais de três mil casos confirmados, todo o território chinês passa a ser considerado área de transmissão ativa da doença. Com isso, as pessoas vindas desta localidade nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, no mundo, já foram registrados mais de 80,2 mil casos do coronavírus em 34 países. Foram registradas 2,7 mil mortes causadas pela doença, sendo que os casos mais graves são aqueles que afetam pessoas com mais de 60 anos.

O Ministério Saúde vai atualizar as áreas com transmissão local de acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no link saude.gov.br/listacorona.

10- Qual exame detecta essa doença?

Para detectar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. É importante seguir as orientações que estão no boletim em relação aos procedimentos para o diagnóstico laboratorial. 

Com Hoje em Dia e Ministério da Saúde



Publicidade

O SeteLagoas.com.br utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência!
Termos