Nesta quinta-feira (02) o Governo de Minas Gerais ampliou a rede de laboratórios para realizarem o diagnóstico de identificação da Covid-19. Com a ampliação o governo estadual prevê que um aumento no processamento das amostragens, para 1,8 mil de amostras por dia. Atualmente desde a primeira notificação dos casos no estado todas os exames para comprovação da doença tem sido feitos pela Funed e a instituição encontra-se sobrecarregada gerando um atraso de 65% na entrega dos resultados dos exames devida sua capacidade técnica em atender toda demanda estadual.
Entre os laboratórios credenciados está o laboratório sete-lagoano Santa Lúcia que atuará na cidade e na região para tornar mais eficiente o diagnostico do coronavírus. O laboratório possui seis unidades em Sete Lagoas espalhados por toda cidade, e foi selecionado pelo governo do estado após se inscrever e passar pro um processo seletivo realizado pela Funed, que atualmente é a única instituição no estado que faz o processamento e a confirmação dos casos da covid-19. A rede sete-lagoana foi considerada apta em uma seleção que avaliou 120 instituições, sendo que destas além do Laboratório Santa Lúcia outros 18 institutos também foram credenciados em Minas Gerais para a mesma finalidade.
Esse institutos apresentaram atendimento aos requisitos da RDC 302 de 2005, nível de biossegurança NB2 e capacidade técnica e operacional para executar exames de RT-PCR em tempo real.
Além do laboratório sete-lagoano foram credenciados a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Unimontes; o Hospital Márcio Cunha, da Fundação São Francisco Xavier; o Loci Genética Laboratorial, o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa).
Já em Belo Horizonte, além da Funed, os testes serão feitos pelos laboratórios da Fundação Hemominas; da Fiocruz Minas; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); do São Marcos Saúde e Medicina Diagnóstica e do Símile Instituto de Imunologia Aplicada.
Para o vice-presidente da Funed, Rodrigo Leite a ampliação da rede de laboratórios é um ganho não somente para o governo como para toda a sociedade. “Com uma maior celeridade no diagnóstico dos exames é possível tomar decisões em tempo oportuno e contribuir para reduzir os efeitos da pandemia em nosso estado”, reforça.
O método para a realização dos exames será o RT-PCR, que identifica o material genético, neste caso, o RNA do vírus presente na amostra. Essa técnica é indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Lembrando que as análises serão subsidiadas a tomada de decisões da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o monitoramento efetivo da circulação do vírus.
Da Redação com Agência Sete Lagoas