Um estudo feito também em Belo Horizonte pela Fundação Hemominas juntamente com o hospital Eduardo de Menezes, que é da rede da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), pode trazer um pouco de alento para aqueles pacientes que contraíram a doença e estão em estado grave. O tratamento com o plasma de uma pessoa que teve o coronavírus e se recuperou pode trazer um pouco de esperança no tratamento destes pacientes.
A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (17) pelo secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, que participou de uma transmissão ao vivo pela internet e respondeu perguntas dos jornalistas feitas antecipadamente. O procedimento ainda está em fase de estudos, inclusive em outras partes do mundo.
O secretário explicou como o tratamento deve acontecer caso seja aprovado pela comunidade científica. “As pessoas que já tiveram e formaram anticorpos, esses anticorpos ficam no plasma, que é o componente líquido do sangue. O que se tem tentado fazer, isso é uma pesquisa que tem sido feita em vários lugares do mundo, inclusive na Hemominas e no Hospital Eduardo de Menezes, é que se extrai o plasma das pessoas que tiveram a doença, trata-se o plasma e depois infunde na pessoa que tem a doença de uma forma mais grave”, resumiu Carlos Eduardo. “O objetivo é que os anticorpos da pessoa que já está curada ajude aquele que está com a doença. Esta é a lógica, mas ainda há a necessidade de comprovação científica. Por isso está em fase de estudo técnico ainda”, completou o secretário da saúde de Minas Gerais.
Com O Tempo