Um protocolo de volta às aulas foi apresentado nesta terça-feira (14) pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SinepMG) aos diretores das instituições de ensino. As normas, criadas em conjunto com a Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci), prevem distanciamento de 1 metro entre as carteiras, redução do número de alunos por sala e uso de máscaras por professores, funcionários e alunos.
No documento estão orientações para a realização, no primeiro mês de retorno às atividades presenciais, de avaliações diagnósticas para identificar os diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes. Além disso, as escolas devem providenciar, quando necessário, recursos que possibilitem aos estudantes a transmissão ou acesso às aulas, seja através da plataforma educacional da escola ou no formato que já está sendo usado durante o isolamento social.
“Acreditamos que escolas com turmas menores, principalmente as de educação infantil com oito ou dez alunos por classe, consigam voltar para as atividades presenciais num primeiro momento. Mas o retorno, de forma geral, deve ser escalonado. Temos escolas com 100 alunos e outas com 10 mil alunos. O pai que não quiser mandar o filho para a aula terá condições de que ele estude em casa. Algumas escolas sinalizaram para transmissão simultânea das aulas presenciais, outras vão gravar o material”, explicou Zuleica Reis, presidente do SinepMG.
Já o protocolo sanitário levou em consideração as especificidades do ambiente escolar. Dentre as regras para o retorno, as escolas devem proteger funcionários e professores que estejam em alto risco devido à idade ou a condições de saúde. Rodízio com horários alternativos de entrada, saída e recreios, distanciamento de um metro de cada estudante, além do uso de máscaras por professores e aluno estão dentre as medidas.
Desinfectar mesas e cadeiras frequentemente e estimular lanches dentro das salas de aula também inclusos no protocolo sanitário.
Com O Tempo