“O povo mineiro não vai ficar sem a vacina [contra o novo coronavírus]. Não ficará. Temos planos B, C, D, E, F. Temos gente competente e comprometida. [O povo mineiro] não ficará sem a vacina”.
A fala é do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (14) na sede do governo, na Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Ele não detalhou, contudo, quais seriam esses planos “B, C, D, E, F” para vacinar a população do estado.
Zema salientou que, como qualquer tipo de vacinação no Brasil é feita historicamente de forma nacional, não adianta outros estados falarem sobre vacinação de forma individualizada contra a Covid-19. Ainda segundo ele, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não há qualquer tipo de registro solicitado sobre vacina.
Zema salientou que a área da saúde teve um ano atípico por causa da pandemia, mas que o estado criou um plano de contingência, que leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria foram dobrados.
O governador falou que o estado tem 54 óbitos por 100 mil habitantes que, segundo ele, é o menor índice do Brasil.
‘A pandemia não acabou’
O secretário de estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, lamentou as quase 11 mil vidas foram perdidas por causa do novo coronavírus, mas salientou que 423 mil pessoas se recuperaram da doença.
Amaral falou que mais de 480 hospitais no estado atendem à rede de saúde e que Minas tem quase 4 mil leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
Ele ressaltou que no estado já foram realizados 140 mil exames para detectar a doença, que 1,6 mil kits foram comprados para a montagem de leitos e que R$ 70 milhões de foram repassados aos hospitais para que se preparassem contra a epidemia.
Ele relembrou ainda que a entrega de medicamentos em casa foi implementada para que as pessoas com mais idade e comorbidade fossem às farmácias do estado para pegar remédios, que a ampliação da testagem para Covid-19 foi realizada desde o dia 6 de outubro e que o estado repassou, ao todo, R$ 2,1 bilhões.
O secretário estadual informou que 50 milhões de seringas e agulhas já foram compradas e que outras 16 milhões estão no estoque.
Da Redação com G1