A aflição dos pacientes com a COVID-19 e de seus familiares nos hospitais vai além da falta de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) em praticamente todas as regiões do estado. Na fase mais difícil da pandemia – foram 314 mortes em 24 horas ontem, elevando o total para 21.029 desde o início da pandemia –, outros problemas vêm à tona na maioria das cidades, o que aumenta a sensação de desespero para quem trabalha ou mesmo precisa de atendimento hospitalar. Faltam oxigênio e medicamentos, além de profissionais da área da Saúde, problemas que fazem parte de uma série de demandas a curto prazo que o governo precisa solucionar.
Uma das situações mais preocupantes é no Leste no estado, onde Ipatinga e Governador Vadalares atendem municípios menores. O agravamento do problema fez as prefeituras e instituições privadas adotarem medidas drásticas para combater a doença. No Hospital Unimed da cidade do Vale do Rio Doce, o apelo é que os pacientes que não necessitarem de atendimento de urgência devem evitar ir à unidade, procurando atendimento no consultório do seu médico de confiança.
Em caráter emergencial, a direção da unidade de saúde transformou todos os apartamentos em enfermaria, para atender casos de pacientes com suspeita ou confirmação de diagnóstico de COVID-19. Diante da saturação dos leitos, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha com um plano de contingência emergencial e aumentou o pedido e a reserva de insumos e oxigênio. “Se não houver a colaboração da população, tudo pode se agravar e infelizmente chegaremos nesta situação”, informou a SMS.
Com Estado de Minas