Um homem foi espancado e encaminhado em estado grave para o Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, após ser suspeito de abusar sexualmente de uma criança de três anos. A ocorrência foi registrada por militares do 35º batalhão da Polícia Militar no bairro São Cosme, em Santa Luzia, na região metropolitana de BH. Populares ficaram revoltados e o jogaram o homem um bueiro.
O tenente Hugo conta detalhes da ocorrência. “Nós tivemos um chamado que um indivíduo teria estuprado uma criança de 3 anos que estava no interior de um carro. A viatura deslocou até o local e lá a viatura foi até o bueiro e verificou que o indivíduo estava lá. Chegou informações que o fato ocorreu em virtude que os pais estavam saindo para fazer compras de dia das crianças, o genitor que estava conduzindo veículo, estacionou e desceu do veículo para pegar a cadeirinha da criança de 3 anos e nesse meio tempo esse indivíduo começou a brincar com a criança, entreter com ela, colocou o seu corpo para dentro do veículo e começou a passar a mão nos braços, no tórax e nas partes íntimas da criança. A população se inflamou e acabou agredindo o indivíduo e jogando ele dentro do bueiro.”
No momento em que foi socorrido o homem estava inconsciente, com alguns ferimentos na região do rosto, cabeça e escoriações pelo corpo.
O pai da criança disse que o homem apareceu do nada e colocou o corpo para dentro do carro e que ele só viu o que estava acontecendo quando ouviu uma gritaria. “No caso era da mãe dela [da criança] e da moça do bar. Ela falou assim comigo que ele estava passando a mão nela. Na hora que ele me viu ele saiu correndo e eu fiquei esperando ele lá, ele estava no chão sentado, eu não deixei ele ir embora, fiquei conversando com o policial, aí enquanto a viatura estava vindo a minha esposa com a situação que aconteceu por ela ter visto ela entrou em estado de choque, nesse momento que eu fui até ela, aí começou a aglomerar gente porque o povo falou estava falando que era estuprador e tal, aí eu não cheguei a voltar lá isso. Daí eu ouvi uma gritaria, mas pela minha esposa estar passando mal eu não ia voltar lá e minha filha também estava muito assustada. Na minha cabeça a vontade era de fazer alguma coisa, mas só que a gente pensa muito no dia de amanhã.”
Da Redação com Itatiaia