O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) condenou uma empresa a pagar R$ 3.000 para um ex-vendedor de uma administradora de consórcios por ele ter sido chamado de “viadinho”, “fracassado” e “derrotado” por um supervisor. O nome da empresa não foi divulgado.

A decisão foi dada pela 14ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. (Imagem Ilustrativo) - Foto: Feminist Majority Foundation

Os apelidos pejorativos dados a vítima foram confirmados por testemunhas. No entanto, não ficou claro se o trabalhador era tratado assim por motivos homofóbicos ou se era um xingamento genérico. A justiça considerou que, independente disso, a conduta do supervisor foi inadequada e censurável.

De acordo com o TRT, a decisão ainda levou em conta também o fato da empresa expor o desempenho dos funcionários com destaques para aqueles com menor produtividade. Era feito um ranking que expunha os funcionários a humilhações.

A decisão foi dada pela 14ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O relator concordou com o entendimento da sentença de que a conduta "estimula a competitividade exacerbada, em detrimento da saúde psíquica, honra e imagem dos trabalhadores.

Com O Tempo