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OAB-MG escolhe hoje nova diretoria para o próximo triênio

Os advogados adimplentes de Minas Gerais vão às urnas hoje para escolher o presidente e a diretoria da seccional estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na disputa, estão chapas encabeçadas por Carla Silene, Lucas Bessoni, Luís Cláudio Chaves e Sérgio Leonardo. Para apresentar os principais pontos de suas candidaturas, os quatro foram entrevistados pelo Estado de Minas.

Carla Silene, Lucas Bessoni, Luís Cláudio Chaves e Sérgio Leonardo encabeçam as quatro chapas que estão na disputa da seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil, que terá novo comando a partir de 2022 (foto: Beto Magalhães/em/d.a.press/gladyston rodrigues/em/d.a.press/juarez rodrigues/em/d.a.press/edésio ferreira/em/d.a.press)Carla Silene, Lucas Bessoni, Luís Cláudio Chaves e Sérgio Leonardo encabeçam as quatro chapas que estão na disputa da seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil, que terá novo comando a partir de 2022 (foto: Beto Magalhães/em/d.a.press/gladyston rodrigues/em/d.a.press/juarez rodrigues/em/d.a.press/edésio ferreira/em/d.a.press)

A chapa mais votada assume a OAB-MG em 2022 para um mandato de três anos. No pleito deste sábado, também vão estar em jogo os assentos das subseções. Regras sobre a paridade de gênero e a representatividade racial nortearam a montagem das coalizões. Há, no site da Ordem, documentos que resumem as pautas defendidas por cada candidato. As urnas ficam abertas das 8h às 17h em 245 municípios, em 377 diferentes seções - seis delas estão em Belo Horizonte.

A primeira chapa a se registrar para a corrida eleitoral foi a de Carla Silene, batizada de "Nossa OAB". Ela reivindica atuação da entidade na busca pelos direitos profissionais dos trabalhadores da advocacia. "Quando são violadas as prerrogativas do advogado, efetivamente, você atinge diretamente o cidadão, que não tem quem possa lutar em nome dele. Isso acaba resultando em abuso de autoridade. E, nessa questão, a OAB-MG, nos últimos tempos, foi bastante omissa", diz ela.

"Hoje, o advogado que advoga de verdade, sabe que as prerrogativas ficaram para trás há muito tempo. Falta acesso ao judiciário, a autos de inquérito em delegacias e a autarquias como o INSS", afirma Lucas Bessoni, da "OAB de Cara Nova".

Além das prerrogativas, Sérgio Leonardo, da chapa "Renova OAB", cita a necessidade de repactuar a anuidade. Ele propõe fracionar a obrigação financeira em pagamentos mensais e congelar imediatamente os valores. Luís Cláudio Chaves, da "Ordem com Você", também defende o congelamento, e sugere ações como a isenção a advogados acima de 70 anos e descontos a jovens.

Para concretizar seus planos para diminuir as anuidades, Sérgio Leonardo aposta na diminuição da estrutura física da Ordem, recorrendo a serviços virtuais. "Com uma estrutura mais enxuta, tenho menos gastos. Assim, na sequência, consigo começar a reduzir as anuidades a partir de 2023", projeta.

Presidente da Caixa Administrativa dos Advogados (CAA), Luís Cláudio, por seu turno, mira nas cifras poupadas nos últimos anos como forma de pôr em prática os descontos. "Vamos continuar e fortalecer os auxílios da Caixa dos Advogados. Inclusive, manter a isenção extraordinária da anuidade em 2022 aos que foram afetados pela pandemia", explica ele, apoiado por Raimundo Cândido Júnior, o atual comandante da OAB.

Com Estado de Minas



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