“Os sindicatos e associações que figuram como requeridos, legitimamente representados nesta assentada, comprometeram-se em não dar continuidade às manifestações tais como relatadas pelo autor até este momento, cabendo ao Estado desistir de quaisquer das penalidades consignadas nas decisões proferidas nestes autos”, diz um trecho do acordo que a reportagem teve acesso.
Segundo o vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares, sargento Marco Antônio Bahia, os servidores se comprometeram em retirar o movimento caso o governo não vete as emendas que contemplam a categoria que foram acrescidas ao PL que concede 10,06% de reajuste a todos os servidores.
“Deixamos claro hoje. Não haverá mais movimentos nas ruas, desde que o governador honre o PL que está sendo aprovado na ALMG do jeito que ele está. Caso ele vete o texto e as emendas existe sim a possibilidade de voltarmos para os protestos”, afirmou a liderança sindical.
O texto para revisão geral foi aprovado em primeiro turno e está tramitando em segundo turno na ALMG. No começo da noite desta terça-feira, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária analisaria a matéria.
Conforme apurou a reportagem, ao menos 23 emendas foram apresentadas ao Projeto de Lei 3.568/2022. A expectativa é levar o texto novamente a plenário na quarta-feira, já que, de acordo com a Lei Geral das Eleições, o Executivo pode conceder reajuste aos servidores até 180 dias antes do pleito, ou seja, até 5 de abril.
Da Redação com OTempo