Minas Gerais quebrou o jejum e entra agora, pela primeira vez, para o seleto rol de estados com vencedores do concurso ‘O Quilo é Nosso’, iniciativa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em parceria com a Revista Prazeres da Mesa, que premia o melhor restaurante de comida a quilo do Brasil. O Beggiato Restaurante, localizado no Prado, região noroeste de Belo Horizonte, sagrou-se campeão nacional da sexta edição da disputa gastronômica, cujo resultado final foi revelado ontem (04).
À frente do estabelecimento, a chef Fernanda Chiari Beggiato conquistou o primeiro lugar do concurso com o prato Nhoque de Abóbora ao Molho de Cogumelos e Sálvia. Em segundo lugar, o Kilomania, de Manaus, da chef Lilian Guedes, foi o vice-campeão com um Camarão seringueiro. Já na terceira posição, ficou o restaurante Original, representante do estado do Mato Grosso, com o prato Arroz com rabada. “Estou imensamente feliz por ser o primeiro restaurante de Minas a vencer O Quilo é Nosso e representar um estado tão rico gastronomicamente, cuja capital é reconhecida, inclusive, pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia”, ressalta Fernanda, que no ano passado chegou a ficar em terceiro lugar na fase nacional. “Batemos na trave em 2021, mas agora, em 2022, marcamos um golaço”, comemora.
Presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel também celebra a conquista inédita para Minas Gerais. Segundo ele já estava mais do que na hora de o nosso estado levar o título. “Somos os precursores da comida a quilo. Então era, no mínimo, admirável não ganharmos o concurso em âmbito nacional. Isso sem falar da capacidade criativa dos nossos chefs e cozinheiros, que transformam o simples e trivial em receitas originais e extremamente deliciosas. O título, por mérito, é do Beggiato, mas ao mesmo tempo é de todos nós mineiros, autores de uma gastronomia tão rica e cada vez mais potencial”.
Sobre ‘O Quilo é Nosso’
‘O Quilo é Nosso’ foi dividido em três etapas. Na primeira, realizada em setembro, cada casa ofereceu uma receita especial que valorize o estilo self-service. Ela teve, obrigatoriamente, que fazer parte do bufê durante os 11 dias que corresponderam à fase inicial da disputa. Neste período os estabelecimentos foram avaliados por voto popular, com notas de um a cinco, em seis critérios: ambiente, atendimento, limpeza, qualidade geral do bufê, receita e adequação às normas de prevenção à Covid-19. O voto popular, somado a avaliação de um júri técnico local, elegeu os três melhores de cada cidade ou região participante.
Na segunda etapa, que aconteceu com o festival aberto ao público já encerrado, um júri técnico local avaliou os pratos das três casas eleitas na primeira fase e escolheu o melhor em cada estado. Por fim, na terceira e última etapa, que acabou de acontecer, um júri técnico nacional avaliou o prato vencedor de cada estado e elegeu o grande campeão do país.
Da Redação com O Tempo.