Sol quente, céu azul e calor intenso. Combinação perfeita para refrescar o corpo em piscinas, lagos, lagoas, rios e riachos. Mas atenção, o lazer requer cuidados para não terminar em tragédia. Em apenas 12 dias, dez casos de afogamento já foram registrados pelo Corpo de Bombeiros em Minas Gerais.
Neste domingo (15), mais uma ocorrência trágica. Dois homens morreram afogados enquanto nadavam numa represa localizada em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo moradores, o nível da água estava elevado por causa das chuvas dos últimos dias.
A capitão Thaíse Rocha, do Corpo de Bombeiros, alerta que é preciso ter cautela, mesmo já conhecendo o local frequentado, pois as chuvas que atingiram o estado nos últimos dias provocou o aumento do volume de água nas fontes naturais.
“As pessoas devem buscar se informar naquele local onde vão frequentar. Se é uma piscina, qual a profundidade dessa piscina, se ela tem um declive muito repentino. Se eu vou numa lagoa, ou num rio, se aquele local tem pedras, galhos, ou uma correnteza forte”, esclareceu a capitão.
Ainda segundo ela, o salvamento de pessoas em afogamento não deve ser feito corpo a corpo, uma vez que, nesse tipo de situação, a vítima está em desespero e pode provocar riscos a quem está tentando socorrer. O ideal é oferecer algum objeto, como uma corda, boia ou até um galho de árvore, para que a pessoa se estabilize.
A capitão destaca o cuidado especial com as crianças, especialmente as menores de 4 anos.
“Crianças até 4 anos tem a cabeça mais pesada que o corpo e podem se afogar facilmente em qualquer espelho de água, até um balde”, explicou a militar, destacando que os adultos devem sempre monitorar os pequenos.
Afogamentos em MG
2020 – 715
2021 – 652
2022 – 725
2023 – 10 (até o dia 12 de janeiro)
Com g1