A associação que defende o aeródromo argumenta que a medida causará um colapso na aviação nacional, uma vez que o terminal é o segundo maior polo formador de pilotos do país.
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou que o Aeroporto Carlos Prates será desativado a partir de 1º de abril, após uma série de acidentes que resultaram em mortes ao longo de sua história, incluindo um recente. A área do aeroporto será usada para construir moradias populares, indústrias não poluentes, logística, escolas, Upas e comércio.
A suspensão de pousos e decolagens foi informada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, que repassará a área para a prefeitura da capital mineira para a construção de habitações populares e um parque municipal.
Embora a data para o fim das atividades do aeroporto já tenha sido definida no final do ano passado, o anúncio está gerando preocupações sobre o futuro das 15 empresas, incluindo cinco escolas, seus 500 funcionários diretos e cerca de mil pilotos que se formam anualmente no local.
O fechamento do aeroporto também pode afetar a formação de estudantes e profissionais que dependem dele, incluindo os pilotos de resgate, do Corpo de Bombeiros e das polícias.
A falta de um substituto com estrutura suficiente na região metropolitana de Belo Horizonte é um dos principais obstáculos para a mudança. Embora o fechamento do aeroporto seja inevitável, encontrar um novo lugar para voos de instrução é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade.
Da redação, Djhessica Monteiro.
Fonte: O Tempo.