O governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno, assinaram nesta sexta-feira (31) o contrato de concessão para a construção do Rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A obra, que terá um custo total de R$ 4,5 bilhões, terá cem quilômetros de malha rodoviária e vai passar por 11 cidades da região. A empresa italiana INC S.P.A. foi a vencedora da licitação e apresentou uma proposta de contraprestação de R$ 91,1 milhões para os primeiros três anos de operação da rodovia.
Após enfrentar diversos obstáculos, incluindo críticas de grupos ambientalistas e a definição da empresa responsável pelas obras, o governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno, participaram nesta sexta-feira (31) da assinatura do contrato de concessão do Rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No mês de agosto do ano passado, uma construtora italiana apresentou a melhor proposta e venceu o leilão para a construção do Rodoanel, com uma proposta de contraprestação de R$ 91.144.207,40 nos primeiros três anos de operação da rodovia, o que representa um deságio de 12,14% em relação ao valor de referência do leilão, que era de R$ 103.738.000,68.
As melhorias fazem parte das ações estratégicas de infraestrutura definidas pelo governador para que a Região Metropolitana passe por uma completa transformação na mobilidade urbana nos próximos oito anos, destaca o governo.
De acordo com o projeto, a obra irá aliviar o trânsito na Região Metropolitana, reduzindo o tempo de viagem entre 30 e 50 minutos, além de diminuir o fluxo de aproximadamente 5 mil caminhões na área urbana da capital.
O contrato foi assinado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), e pela empresa italiana INC S.P.A., vencedora da licitação.
O projeto tem como objetivo aliviar o trânsito no Anel Rodoviário e terá um custo total de R$ 4,5 bilhões, dos quais a Vale irá bancar R$ 3,07 bilhões como parte do acordo bilionário fechado com o governo de Minas Gerais para reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O restante será custeado pelo pedágio que será cobrado pela empresa que terá a concessão da estrada, com prazo de 30 anos.
O Rodoanel terá cem quilômetros de malha rodoviária, composto por quatro alças (Norte, Oeste, Sudoeste e Sul), e passará por 11 cidades da Região Metropolitana: Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem, Betim, Belo Horizonte, Ibirité e Nova Lima.
A realização das obras do Rodoanel envolverá a retirada de cerca de 200 famílias de Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e a desapropriação deverá custar R$ 1,2 bilhão.
Da redação