O Aeroporto Carlos Prates, localizado em Belo Horizonte, foi desativado pelo governo federal a partir do dia 1° de abril, e a gestão do espaço ficará com a prefeitura da capital. A medida foi tomada para evitar acidentes, após o registro de uma morte no local em março. Empresários do setor de aviação lamentam o fechamento e alertam para o impacto que isso trará para o setor.
A partir deste sábado (1), o Aeroporto Carlos Prates, situado na região Noroeste de Belo Horizonte, deixará de operar. A decisão de desativação foi tomada pelo governo federal, e a prefeitura da capital assumirá a gestão do espaço.
Conforme divulgado por O TEMPO, na última sexta-feira (31), houve uma grande mobilização para a retirada das aeronaves do local. Em 20 de março, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) emitiu um ofício determinando que os equipamentos fossem removidos até o final do mês.
O prefeito Fuad Noman (PSD) anunciou em 14 de março que o aeroporto seria desativado em 1° de abril para evitar acidentes no local. O mais recente aconteceu em 11 de março, deixando uma pessoa morta.
Claudio Jorge Silva, de 56 anos, proprietário da Claro Aviação, empresa de manutenção e venda de aeronaves que operava no local há 9 anos, lamenta o fim das atividades e diz estar preparado para “fechar as portas de vez”. A empresa tem 54 colaboradores e existe há 17 anos. Silva afirma que não é contra o fechamento do aeroporto, mas que seria importante encontrar uma solução para minimizar o impacto na aviação, que poderá ser sentido por décadas.
Da redação