O Grupo de Atuação Especializada no Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu uma investigação preliminar para apurar a origem e a veracidade da “Lista do Massacre”, que causou pânico entre estudantes de 35 cidades do estado. A lista começou a circular nas redes sociais no último final de semana, e a investigação visa identificar o responsável e verificar a veracidade das informações. O MPMG está trabalhando em parceria com o Centro de Apoio Operacional em Defesa da Educação (CAOEDUC) para apurar o assunto, que tem prioridade máxima. A suposta lista, que alertava sobre as escolas em risco, motivou o aumento da presença policial nas escolas de várias cidades.
O Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) iniciou uma investigação preliminar para verificar a origem e autenticidade da “Lista do Massacre”, que começou a circular nas redes sociais durante o último final de semana e gerou pânico em estudantes de 35 cidades mineiras.
O promotor Mauro da Fonseca Ellovitch, responsável pelo grupo, confirmou que o MPMG está trabalhando em conjunto com o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CAOEDUC) para identificar o responsável pela publicação e avaliar se as informações contidas na lista são verdadeiras ou não. Ellovitch afirmou que a investigação está recebendo total prioridade, e que, embora seja possível que se trate de uma publicação destinada a gerar pânico, é importante ser proativo na proteção das pessoas envolvidas.
A publicação, que alertava sobre escolas em mais de 35 cidades mineiras que estariam na “Lista do Massacre”, circulou amplamente no TikTok no último domingo (09 de abril), recebendo milhares de curtidas, comentários e compartilhamentos. Como resultado das ameaças, a polícia reforçou a segurança nas escolas de Belo Horizonte, no Barreiro, e em Igarapé, na região metropolitana.
O Governo de Minas, através da Polícia Militar (PM), anunciou uma Operação de Proteção Escolar em coletiva de imprensa, que envolve a criação de um conselho comunitário de segurança escolar, composto por professores, pais, alunos e a polícia.
Até o momento, a Secretaria Estadual de Educação (SEE) e o TikTok não se pronunciaram sobre a lista.
Da redação