O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeuzinho, anunciou que o projeto de lei que concede reajuste salarial aos servidores da educação será votado na quinta-feira. A votação estava agendada anteriormente para o dia 29 do mês passado, mas foi adiada. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação convocou uma greve para pressionar o governo a apoiar a demanda dos servidores. Se aprovado, o reajuste será de 12,84%, elevando o salário inicial dos professores para R$ 2.652,29. O governo argumenta que já paga o piso salarial proporcionalmente.
Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeus Leite Martins, mais conhecido como Tadeuzinho, anunciou que o Projeto de Lei 822 de 2023, que concede aumento salarial aos trabalhadores da educação no estado, será apreciado no plenário da Câmara próxima quinta-feira (6). “Valorizar os funcionários sempre será uma prioridade”, declarou nas redes sociais.
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O PL estava na pauta de votação do segundo turno da ALMG no dia 29 do mês passado, mas não foi votado. Agora, em meio à promessa de greve da categoria na quarta (5) e na quinta-feira, o texto volta à pauta. O pedido de greve foi feito pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) no início desta semana como forma de pressionar o governador Romeu Zema (Novo) a apoiar as reivindicações dos servidores.
Se aprovado o aumento salarial de 12,84%, o salário inicial dos professores mineiros seria de R$ 2.652,29 – atualmente é de R$ 2.350,49. O salário mínimo nacional é de R$ 4.420,55. O governo estadual argumenta que paga o salário mínimo proporcionalmente e alega que a carga horária do estado é de 24 horas semanais, e não 40 horas. O salário proposto de R$ 2.652,29 ficaria acima do mínimo estadual, que, pela proporcionalidade, seria de R$ 2.652,22 – sete centavos a menos.
Da redação com O Tempo