Um incêndio de grande proporção consome o galpão de uma empresa no bairro Cachoeirinha, região Nordeste de Belo Horizonte. As chamas tiveram início na noite dessa terça-feira (11) e se estendem pela madrugada desta quarta-feira (12). Não há vítimas.
O galpão incendiado fica no quarteirão entre as ruas Corrêa Vasques e Castro Morais. A empresa responsável pelo imóvel atua na montagem de estruturas para eventos. No local, havia materiais inflamáveis, como plástico e madeira. veja o vídeo:
Incêndio consome galpão no bairro Cachoeirinha em Belo Horizonte. Segundo Corpo de Bombeiros não há vítimas. pic.twitter.com/U1uQ7d8FSm
— Sete Lagoas.com.br (@SeteLagoas) July 12, 2023
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada por volta das 23h de terça-feira. Às 2h, os militares já haviam usado mais de 40 mil litros de água no combate ao incêndio.
Conforme o tenente Arthur Ferreira, do Corpo de Bombeiros, ao menos seis imóveis precisaram ser esvaziados “Estamos protegendo as casas do incêndio. É muita casa no entorno”, afirmou.
Quando controladas as chamas, equipes da Defesa Civil vão fazer vistorias no galpão atingido pelo incêndio e nos imóveis vizinhos.
Moradores relatam desespero
Uma das moradoras que precisou sair de casa, Eliane de Rezende, de 44 anos, dormia quando foi acordada pelo marido, que informou sobre o incêndio. “Saí correndo. Vesti um roupão, peguei meu cachorro e saí. Fiquei desesperada”, contou a mulher que mora com o esposo e o filho.
Thamires de Jesus Souza, de 34 anos, mora em um prédio, localizado ao lado do imóvel em chamas. “Estava deitada e escutei barulho. Pensei que fosse alguém trabalhando na empresa. Mas começou a dar um cheiro de queimado. Na mesma hora, uma amiga falou sobre o fogo. Quando saímos, os vizinhos já estavam saindo de casa”, contou.
“A gente não conseguiu retirar nada. Só desligamos os aparelhos. Mas não conseguimos pegar nada”, completou. No prédio onde ela mora, há pelo menos sete moradores. Todos saíram de casa.
Reginaldo dos Reis, de 52 anos, foi um dos moradores que acionou o Corpo de Bombeiros. “Estava quase dormindo, assistindo televisão, quando minha filha chegou, falando que tinha um incêndio. Quando olhei, as chamas estavam bem altas”, relembrou.
Segundo ele, “toda vizinhança” ficou “com medo” de que as chamas atingissem os imóveis residenciais. “Infelizmente, temos que ficar na rua, esperando os bombeiros apagarem o incêndio e a liberação para voltarmos para casa”, relatou.
A reportagem não conseguiu contato com nenhum representante da empresa responsável pelo galpão.
Da Redação com OTempo