No próximo dia 29 de agosto, terça-feira, às 14h, a praça da Assembleia se tornará palco de uma manifestação. Servidores estaduais de diversas categorias, incluindo saúde, educação, segurança, meio ambiente e fazenda, estão unindo suas vozes para protestar contra a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Independentemente de qualquer concessão de audiência por parte do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Leite, aos líderes sindicais do funcionalismo público, a união dos servidores é inegável. A decisão de protestar é embasada na crença de que a adesão ao RRF seria prejudicial ao estado, representando uma ameaça à sua autonomia e ao futuro de suas estatais.
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Os organizadores do movimento destacam que não se trata apenas de uma mobilização por si só, mas sim de um posicionamento fundamentado em dados. Eles alegam possuir números que comprovam o erro da abordagem do governo Zema e seus consultores ao insistirem na opção pelo RRF. Uma das principais preocupações é que essa medida poderia resultar em um “engessamento” de Minas Gerais, abrindo caminho para a subsequente privatização de suas empresas estatais.
Com O Tempo