A Prefeitura de Belo Horizonte está estabelecendo uma meta ambiciosa de substituir, até 2030, aproximadamente 40% da atual frota de ônibus da cidade, que totaliza cerca de 2.200 veículos, por meios de transporte que utilizam fontes de energia limpa e sustentável. Essa renovação abrange ônibus elétricos e outras tecnologias alternativas de propulsão.
Nesta sexta-feira, às 15h, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), irá divulgar o plano de mobilidade limpa, que gradualmente substituirá parte dos ônibus movidos a diesel por veículos menos prejudiciais ao meio ambiente.
O plano detalhado será apresentado ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está programado para visitar Belo Horizonte ainda hoje.
A prefeitura espera obter apoio do governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, bem como da Cemig, para viabilizar o projeto de aquisição dos ônibus elétricos. Embora o custo final do projeto ainda não tenha sido determinado, a intenção é que empresas privadas também possam participar adquirindo essas unidades.
Inicialmente, três ônibus serão dedicados a um projeto-piloto que avaliará diversas características, incluindo a geografia de Belo Horizonte.
Os desafios principais do projeto incluem os custos associados aos veículos mais ecoamigáveis, o desenvolvimento de infraestrutura de recarga na cidade e a adaptação dos ônibus à topografia acidentada da capital mineira, que apresenta muitos morros.
Para dar uma ideia, atualmente, o investimento necessário para a aquisição de ônibus elétricos é substancialmente alto, com um custo médio de cerca de R$ 2,5 milhões por veículo, em comparação com os aproximadamente R$ 800 mil de um ônibus convencional a diesel. No entanto, no plano da Prefeitura de Belo Horizonte, além dos ônibus elétricos, também estão sendo considerados veículos movidos por outras formas de energia limpa para a expansão da frota de transporte público na cidade.
Da Redação com O Tempo