O advogado encarregado do caso da cantora Marília Mendonça, Robson Cunha, anunciou que está preparando uma ação contra o Estado de Minas Gerais, o Facebook e o Google, após as fotos da autópsia da artista vazarem. Conforme o jornal O POPULAR, Cunha afirmou que as imagens são parte de um inquérito sigiloso da Polícia Civil de Minas Gerais e só deveriam ser acessadas por pessoas autorizadas.
As fotos começaram a circular nas redes sociais na quinta-feira (13) e Cunha afirmou que a situação é absurda, já que, na época do acidente que resultou na morte de Marília Mendonça, ele esteve pessoalmente no local para evitar qualquer tipo de exposição desse tipo.
O advogado informou que a ação foi protocolada nesta sexta-feira (14) contra o governo de Minas Gerais, com o objetivo de obter um posicionamento e responsabilização dos culpados pelo vazamento. Cunha enfatizou que o material só está guardado no inquérito policial e que, se houve algum tipo de vazamento, deve ter sido a partir de acesso ao inquérito, que é sigiloso e só pode ser acessado por servidores autorizados.
Além do Estado de Minas Gerais, o Facebook e o Google também serão alvos da ação. O advogado espera que as plataformas interrompam a disseminação das fotos que passaram a circular.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais declarou que instaurou um procedimento administrativo para apurar os fatos assim que tomou conhecimento sobre o vazamento e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) está realizando levantamentos para identificar todos os acessos ao laudo. A Polícia Civil afirma que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos e que não coaduna com esses acontecimentos.
Ruth Moreira se pronunciou na manhã desta sexta-feira (14) sobre as imagens de Marília Mendonça no IML após sua morte em novembro de 2021. A mãe da cantora afirmou que só se pronunciou no dia seguinte ao caso, para preservar o neto, Léo, que tinha apenas três anos na época. A mãe de Marília disse que pessoas que compartilham registros de autópsia são ‘delinquentes’ e classificou o episódio como uma ‘monstruosidade’.
Da redação com O Tempo.