A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) conquistou um feito notável, ao ser reconhecida como a instituição federal brasileira com o maior número de cientistas influentes no mundo, de acordo com um ranking elaborado por John Ioannidis, pesquisador da Universidade Stanford, em colaboração com a editora científica Elsevier. Os resultados do estudo foram divulgados em 4 de outubro e revelaram que 64 pesquisadores da UFMG se destacaram nessa lista de influência global.
A avaliação da influência desses cientistas se baseou em dados do Scopus, um dos principais repositórios de resumos e citações científicas em escala global. A metodologia aplicada pelo pesquisador resultou na identificação dos 100 mil cientistas mais influentes em diversas áreas do conhecimento.
Os pesquisadores envolvidos no estudo, liderados por John Ioannidis da Universidade de Stanford, apresentaram dois rankings distintos. Um deles analisou o impacto da carreira dos pesquisadores ao longo do tempo, enquanto o outro avaliou o impacto de suas contribuições em 2022. Com base nesses critérios, a lista final englobou 210.198 pesquisadores influentes em todo o mundo, na qual o Brasil se destacou com 0,61% do total, ocupando a 25ª posição no ranking global.
A UFMG lidera o cenário brasileiro, seguida de perto pelas universidades federais UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ambas com 54 pesquisadores na lista. Além disso, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) contam com 26 pesquisadores cada, enquanto a UnB (Universidade de Brasília) possui 23 representantes no ranking. Vale destacar que a Fiocruz também contribuiu com 30 pesquisadores reconhecidos nesse ranking.
Além desse feito notável, em 18 de outubro, a vacina desenvolvida pela UFMG, denominada “Calixcoca,” recebeu o prêmio de “Destaque” na categoria de Inovação em Saúde no Prêmio Euro Inovação na Saúde, em uma cerimônia realizada em São Paulo.
Da redação com BHAZ