Um total de 64 pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram incluídos no ranking dos cientistas mais influentes do mundo, um levantamento produzido na Stanford University, nos Estados Unidos, utilizando dados da base Scopus da editora Elsevier. O ranking, divulgado recentemente, destaca a presença expressiva da UFMG no cenário internacional da pesquisa.
No contexto das instituições de ensino e pesquisa no Brasil, a UFMG destaca-se como a primeira universidade federal no ranking e ocupa a quarta posição no país, logo após as instituições estaduais paulistas. Além disso, a UFMG também é mencionada na lista dos cientistas mais influentes ao longo de suas carreiras, com 46 pesquisadores bem classificados, consolidando sua posição entre as melhores universidades brasileiras.
O ranqueamento, desenvolvido pelo professor John Ioannidis, avalia o impacto da pesquisa levando em consideração diversos parâmetros, incluindo o índice H de citação, índice Hm de citação em coautoria e o número de artigos com citações em várias áreas do conhecimento. Os cientistas são classificados em 22 campos e 174 subcampos, de acordo com o padrão Science-Metrix.
Apesar de suas contribuições notáveis para a pesquisa científica, o ranking tem algumas limitações, conforme ressaltado pelo professor Dawisson Lopes, diretor do Escritório de Governança de Dados Institucionais da UFMG. Ele observa que os critérios do ranking tendem a favorecer pesquisadores de certos países e áreas do conhecimento, além de privilegiar trabalhos em que o pesquisador atua como protagonista em vez de colaborador.
Para a UFMG, esse reconhecimento internacional é um testemunho da qualidade e impacto de suas pesquisas, mesmo em face de desafios orçamentários. A professora Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da UFMG, enfatiza a importância de investimentos contínuos nas universidades públicas para que possam cumprir seu papel fundamental na sociedade.
Com o crescente número de pesquisadores da UFMG incluídos no ranking, a universidade demonstra um aumento significativo na qualidade e no impacto de sua produção científica. Este reconhecimento serve como incentivo para continuar contribuindo com a pesquisa de ponta e o avanço do conhecimento no Brasil e no mundo.
Da redação
Fonte: UFMG