O Governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), investiu em equipamentos que possibilitarão um aumento de 50% na capacidade de processamento e armazenamento de seus bancos de dados analíticos. Essa medida representa a chance de expandir o desenvolvimento de produtos e impulsionar o uso de inteligência artificial (IA), aprimorando os processos internos da secretaria e impactando positivamente nos serviços prestados aos cidadãos e contribuintes mineiros, além de fortalecer as atividades de fiscalização e combate à sonegação de tributos.
Com esse investimento, a SEF/MG passa a contar com o maior banco de dados analítico da multinacional IBM em um cliente na América Latina, consolidando-se como uma das melhores infraestruturas analíticas do país em sua área de atuação, de acordo com o superintendente de Tecnologia da Informação da SEF, Rogério Zupo Braga.
“Os novos equipamentos entrarão em operação ainda no primeiro semestre de 2024. Estamos ascendendo a um novo patamar, ampliando nossa capacidade computacional e teremos melhores condições de oferecer nossos produtos e serviços com qualidade”, destaca o superintendente.
O secretário adjunto de Estado de Fazenda, Luiz Claudio Gomes, aposta na geração de produtos que reflitam uma ação mais assertiva do Fisco, promovendo uma competição justa entre os contribuintes e intensificando o combate à sonegação e às fraudes fiscais.
“A ampliação do banco de dados analíticos e o uso da inteligência artificial permitirão à Secretaria de Fazenda trabalhar volumes de informações ainda maiores do que temos capacidade hoje, identificando padrões de inconsistências e detectando anomalias em termos de movimentos suspeitos ou fraudulentos dentro das emissões de documentos fiscais”, explica Luiz Claudio.
Dentre as possibilidades de utilização da inteligência artificial na SEF, no âmbito do ambiente analítico, destacam-se a análise de dados, detecção de anomalias, automatização de processos, previsão de arrecadação, otimização de créditos tributários, classificação de documentos e personalização da fiscalização. Essas ferramentas contribuirão para tornar os processos mais eficientes, identificar oportunidades e promover uma abordagem direcionada na fiscalização.
Da Redação com Agência Minas