A disparada de casos e as mortes por dengue e chikungunya em 2024 vão levar Minas a decretar situação de emergência com um decreto a ser publicado. A informação foi dada pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, que detalhou o atual cenário das arboviroses – doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – nesta terça-feira (23).
O Estado espera que o pico das doenças ocorra em fevereiro e março. Porém, só neste mês, já foram confirmados 11,4 mil casos e uma morte por dengue. Além disso, 14 óbitos suspeitos estão em investigação. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) também confirmou uma morte por chikungunya no território mineiro. As duas pessoas que perderam a vida eram idosas.
A preocupação é maior justamente com as pessoas mais velhas e crianças, principalmente as com comorbidades, que podem apresentar complicações após contrarir dengue, chikungunya ou zika. O decreto de emergência vai permitir que os serviços de assistência à população sejam contratados de forma mais rápida, segundo informou Baccheretti.
Ainda conforme o secretário, foram abertos leitos de enfermaria em unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), como nos hospitais Eduardo de Menezes, Júlia Kubitscheck e Infantil João Paulo II.
Chikungunya em Sete Lagoas
Como divulgado pelo Boletim Epidemiológico de Arboviroses da SES-MG na segunda-feira (22), Sete Lagoas é a segunda cidade com mais casos da doença no estado, com 857 casos registrados e uma morte. A cidade que lidera o ranking das contaminações é Timóteo, com 1.162 casos.
Por conta da explosão de casos, a Prefeitura de Sete Lagoas ampliou o horário de atendimento de centros de saúde para até às 20h. Confira aqui a lista dos locais com atendimento extendido.
Da redação com Hoje em Dia