A 123milhas é alvo de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na manhã desta quinta-feira (1º). Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Belo Horizonte, em endereços ligados aos responsáveis pela empresa, que pediu recuperação judicial no ano passado.
Um dos pontos visitados por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fica localizado no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da capital. Diversas viaturas da Polícia Civil também foram vistas na região.
As informações iniciais apontam que a companhia estaria sendo investigada, dentre outras coisas, por suposta lavagem de dinheiro. Até o momento, tanto a 123milhas quanto a MaxMilhas, empresa ligada ao grupo, não se manifestaram.
Na última semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais havia determinado a suspensão da recuperação judicial da 123milhas. O processo está suspenso até que se decida quem serão os novos administradores judiciais do caso e que sejam constatadas as reais condições das empresas LH – Lance Hotéis e MaxMilhas, que foram incluídas na recuperação apenas no início de outubro de 2023.
O caso
Em agosto de 2023, a 123milhas decidiu suspender as emissões de passagens e pacotes da linha Promo (com datas flexíveis), que tinham previsão de embarque entre setembro e dezembro do ano passado. A medida fez a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) questionar a agência de viagens online sobre os motivos que a levaram a cancelar pacotes e a emissão de passagens.
O Ministério Público de São Paulo também decidiu, na época, abrir um inquérito para investigar a empresa. Também em agosto a Justiça deferiu o pedido de recuperação judicial da empresa.
Da redaçaõ com O Tempo