Um homem de 34 anos é acusado de colocar uma câmera no banheiro feminino do Hospital Risoleta Tolentino Neves, situado no bairro Vila Clóris, na Região Norte de Belo Horizonte, com o objetivo de filmar suas colegas de trabalho sem roupa. Antes de ser detido, ele conseguiu tomar a arma de um policial e disparar um tiro.
Segundo o relato policial, a própria assessoria jurídica da unidade de saúde acionou a Polícia Militar (PM). A câmera foi encontrada por uma funcionária do setor de farmácia, prestes a utilizar o banheiro. Ela informou que um gerente de tecnologia do hospital confirmou ser uma câmera com um cartão de memória dentro. Ao verificar o conteúdo gravado, foram identificadas filmagens do suspeito instalando o dispositivo, além de diversas gravações de colegas nuas.
O suspeito, um auxiliar de farmácia concursado da unidade, inicialmente negou o crime. No entanto, ao ser informado de que seu rosto aparecia nas filmagens, confessou que adquiriu a câmera pela internet e a instalou naquele mesmo dia.
Com autorização do suspeito, os policiais acessaram seu celular e encontraram vários vídeos nos quais ele gravava pacientes e funcionárias nos corredores do hospital, além de outras mulheres em locais como shoppings, lojas, ruas e pontos de ônibus.
Segundo a PM, de forma inesperada, o suspeito conseguiu retirar a arma do coldre de um sargento e apontá-la para as pessoas presentes na sala. Um policial e uma testemunha tentaram desarmá-lo e direcionar a arma para um local seguro. Durante a luta, o auxiliar disparou um tiro que atingiu a parede. Em seguida, uma policial conseguiu imobilizá-lo com uma arma de choque.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de importunação sexual e tentativa de homicídio. Posteriormente, foi conduzido a uma delegacia da Polícia Civil (PC) para prestar depoimento. O G1 entrou em contato com a assessoria do Hospital Risoleta Tolentino Neves em busca de um posicionamento e aguarda retorno.
Da Redação com G1