O leilão da BR-040, no trecho que liga Belo Horizonte a Juiz de Fora, previsto para esta quinta-feira (11), prevê a manutenção das três praças de pedágio existentes e uma cobrança básica de R$ 0,17 por km. Com isso, o valor do pedágio pode passar dos atuais R$ 6,30 para R$ 13, podendo chegar a R$ 17 após a duplicação de trechos.
A secretária nacional de transportes rodoviários, Viviane Esse, afirma que o valor ainda pode ser reduzido, pois o vencedor do leilão será a empresa que oferecer o menor preço por trecho. A desvalorização máxima prevista é de 18%.
A previsão é que os grandes investimentos na rodovia comecem apenas em 2027, após a assinatura do contrato e a transição da concessionária atual. As obras de ampliação de capacidade, como duplicação e faixas adicionais, estão concentradas do terceiro ao sétimo ano da concessão.
O governo criou incentivos para acelerar o início das obras de ampliação da BR-040, como o degrau tarifário. Isso significa que a tarifa será diferenciada para pista simples e pista dupla, ou antes e depois da execução da obra.
O leilão da BR-040
O leilão está previsto para as 14h desta quinta-feira (11) e deve contar com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, do diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, e do governador Romeu Zema.
A previsão do Ministério dos Transportes é que o leilão assegure R$ 8,8 bilhões para investimentos em novas obras e serviços operacionais no trecho de 231,7 quilômetros.
O ministro Renan Filho afirma que a concessão garantirá os investimentos necessários para modernizar a BR-040, uma rodovia essencial ao abastecimento da região e ao transporte de mercadorias.
“A BR-040 é uma rodovia importantíssima, com grande fluxo de veículos. Com a concessão, queremos elevar os níveis de serviços oferecidos, a capacidade operacional da via e a segurança aos usuários. É investimento em geração de emprego, renda e desenvolvimento”, completa o ministro.
A concessão do trecho BH/Brasília, que corta Sete Lagoas, ainda não tem data para entrar em leilão.
Djhéssica Monteiro com informações de Correio de Minas – ASCOM