Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão planejando uma assembleia geral na próxima quinta-feira (25/4) para discutir as propostas de reestruturação das carreiras apresentadas pelo governo federal durante uma reunião em Brasília nesta sexta-feira (19/4). Essa foi a quarta rodada de negociações, mediada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), e teve a participação de representantes sindicais.
A questão central é a recomposição salarial dos docentes, e o governo ofereceu um aumento de 9% em janeiro de 2025, seguido por mais 3,5% em maio de 2026. Na semana passada, a proposta era de um aumento de 4,5% para cada um desses anos. Os professores vão decidir em assembleia se aceitam ou não a nova proposta, e essa decisão será levada para outras bases para votação. A expectativa é que os docentes rejeitem os novos percentuais, o que poderia levar a mais discussões em Brasília.
Além do aumento salarial, outras demandas incluem um aumento significativo nos auxílios alimentação, saúde e pré-escolar, bem como a reestruturação das carreiras dos técnicos-administrativos e a revogação de políticas que prejudicam a educação federal adotadas nos governos anteriores.
A greve dos professores das instituições federais em Minas Gerais, incluindo a UFMG, começou na segunda-feira (15/4), enquanto os servidores técnico-administrativos estão paralisados desde 11 de março.
da redação com EM