Cristina Paiva, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), afirmou nesta terça-feira (28) durante o velório do criminalista Pedro Cassimiro Queiroz Mendonça, de 40 anos, que ele estava denunciando problemas no sistema prisional.
“Ele vinha fazendo uma série de denúncias contra o sistema prisional. E essa é uma das preocupações que a gente tem, inclusive, várias pessoas vêm me procurando, me passando essas informações também. Ele não tinha problemas com clientes, era uma pessoa sempre muito respeitosa, educada, buscava agir da forma mais ética possível”, disse Paiva.
Carro clonado
De acordo com a Polícia Civil, o carro utilizado pelo suspeito no assassinato do advogado criminalista Pedro Cassimiro Queiroz Mendonça era clonado.
Mendonça foi assassinado a tiros no final da manhã desta segunda-feira (27), na rua, próximo ao fórum de Ibirité, na Grande BH, enquanto ia almoçar. (VEJA AQUI)
O corpo de Mendonça está sendo velado no Memorial Ibirité e será enterrado às 14h no Cemitério Central nesta terça-feira (28).
Segundo a Polícia Militar (PM), Mendonça foi atingido por diversos disparos, e o suspeito fugiu de carro.
Gleison de Oliveira, advogado e sócio da vítima, afirmou que não consegue imaginar o que pode ter motivado o crime. Ele disse que Pedro Cassimiro deixou um filho de 6 anos.
“A gente desconhece qualquer fato ou processo que ele tem no escritório que pode ter gerado isso, uma vez que os processos estavam todos normais, tudo tranquilo, não teve nenhuma grande sentença. A gente não tem notícia de uma ameaça, uma desavença, nada disso. O que deixa a gente mais triste é que o Pedro é uma pessoa muito querida por todos”, declarou Oliveira.
Da Redação com G1