Na tarde desta terça-feira (1º), o Irã disparou aproximadamente 120 mísseis balísticos em direção a Israel, marcando um novo capítulo nas crescentes tensões entre os dois países. As Forças Armadas de Israel e do Irã confirmaram os ataques, que resultaram em explosões em Tel Aviv e obrigaram a população a buscar abrigo.
De acordo com o governo israelense, a maioria dos mísseis atingiu Tel Aviv, onde explosões foram ouvidas e a cidade entrou em estado de alerta. O espaço aéreo foi fechado e todos os aeroportos suspenderam operações. Até o momento, duas pessoas foram reportadas com ferimentos leves, e um atentado simultâneo em Jaffa deixou oito mortos.
O ataque iraniano representa a primeira retaliação significativa desde o aumento dos conflitos com o Hezbollah, grupo extremista libanês apoiado por Teerã. Os mísseis foram lançados por volta das 18h30 (horário local) e levaram apenas 12 minutos para atingir o território israelense. Uma segunda onda de mísseis foi lançada cerca de 20 minutos após a primeira, mas ainda não havia registros de danos ou vítimas relacionados a essa leva.
Relatos da imprensa iraniana indicam que a Universidade de Tel Aviv e áreas controladas por Israel na Cisjordânia foram atingidas, embora não houvesse confirmação imediata de vítimas. Imagens mostraram mísseis cruzando os céus de Tel Aviv, com alguns sendo interceptados pelo sistema antimísseis Domo de Ferro.
O ataque foi justificado por autoridades iranianas como uma retaliação ao assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas, além da incursão das Forças Armadas de Israel no Líbano na segunda-feira (31). O Irã anunciou que responderá a qualquer nova ação israelense.
Em meio ao conflito, um ataque a tiros em Jaffa, na mesma hora dos mísseis, resultou em múltiplas fatalidades, intensificando ainda mais a crise na região. A Casa Branca já havia alertado sobre possíveis ações iranianas contra Israel, prometendo consequências severas e oferecendo apoio militar ao aliado.
Além dos mísseis iranianos, Israel também lançou uma operação terrestre limitada no sul do Líbano, visando alvos do Hezbollah, desencadeando uma troca de fogo entre as partes. O grupo extremista retaliou disparando foguetes contra Israel, que mobilizou suas forças em resposta a essas ameaças.
Com informações de CNN