Sam Altman afirmou que a OpenAI não está trabalhando no desenvolvimento de uma versão mais potente da IA, como sugerido na carta assinada por Elon Musk e outros notórios.
Em um evento realizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, o CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que a empresa não está trabalhando no desenvolvimento do GPT-5, uma possível versão mais potente da inteligência artificial (IA) por trás do ChatGPT, ferramenta capaz de gerar textos. A declaração foi feita em resposta a uma carta que pedia uma pausa no desenvolvimento de IAs geradoras e que foi assinada por personalidades como Elon Musk, Yuval Harari e Steve Wozniak.
Segundo Altman, a OpenAI compartilha a preocupação com problemas citados na carta, mas considera que o documento ignora nuances técnicas e não discute em que parte do processo precisamos pausar. Ele acrescenta que é cada vez mais necessário adicionar segurança à medida que os modelos de IA ganham novas capacidades e que a OpenAI prioriza o aperfeiçoamento do GPT-4, que passou por treinamentos de segurança por seis meses antes de ser apresentado ao público.
Altman afirma que a OpenAI seguirá com a estratégia de lançar produtos imperfeitos para o público, como o ChatGPT, que entrega respostas imprecisas ou erradas. Ele argumenta que o objetivo da empresa é fazer o mundo se envolver na discussão sobre inteligência artificial, pensar nisso e gradualmente melhorar e construir novas instituições ou adaptá-las para entender qual o futuro que a sociedade quer.
A OpenAI, que é uma empresa de lucro limitado, busca bilhões de dólares em financiamento, prometendo lucro a investidores como a Microsoft. Mas esses lucros são limitados, e qualquer receita adicional será bombeada de volta para a organização sem fins lucrativos OpenAI, fundada em 2015. A ideia do executivo é que a OpenAI captará grande parte da riqueza do mundo por meio da criação da AGI e depois redistribuirá essa riqueza para as pessoas.
Em manifesto de 2021, Altman afirma que a inteligência artificial geral tem o potencial de transformar a economia e substituir profissionais caros, como professores de ensino superior e médicos. Por isso, ele convoca governos a discutirem os impactos da tecnologia desde então.
Da redação