Hoje, é um dia de luto para os fãs de cinema e amantes da saga “Harry Potter”. Michael Gambon, o talentoso ator irlandês que trouxe o icônico personagem Alvo Dumbledore à vida na tela grande, faleceu nesta quinta-feira, aos 82 anos.
Nascido na Irlanda em 19 de outubro de 1940, Gambon migrou para o Reino Unido em 1945, quando tinha apenas cinco anos de idade. Sua ascensão ao estrelato ocorreu quando ele assumiu o papel do sábio bruxo Dumbledore a partir do terceiro filme da franquia, após a triste partida de Richard Harris, que havia interpretado o personagem nos dois primeiros filmes.
A triste notícia foi confirmada pela família do renomado ator em um comunicado emitido pela agente de relações públicas Clair Dobbs e divulgado pelo jornal inglês The Guardian. Segundo a agência de notícias PA Media, Michael Gambon faleceu de forma pacífica no hospital.
O comunicado da família descreveu Gambon como um “amado marido e pai”, acrescentando que ele nos deixou após uma batalha contra a pneumonia. A família solicitou privacidade neste momento difícil e expressou gratidão pelas mensagens de apoio e carinho recebidas.
A carreira de Sir Michael John Gambon é uma história de sucesso que abrange décadas. Ele deu os primeiros passos no mundo do teatro nos anos 1960 e, ao longo do tempo, expandiu seu alcance para a televisão e o cinema. Sua notável versatilidade o destacou em uma variedade de papéis memoráveis.
Entre os trabalhos mais icônicos de Gambon estão sua interpretação como o líder psicótico da máfia em “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante” (1989), dirigido por Peter Greenaway, e sua comovente atuação como o idoso rei George V em “O Discurso do Rei” (2010), dirigido por Tom Hooper. Além disso, ele deixou sua marca em blockbusters como “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” e “O Informante” e colaborou com diretores renomados, incluindo os irmãos Coen no filme “Ave, César!”.
A partida de Michael Gambon deixa um vazio nas artes cênicas, mas seu legado e suas atuações inesquecíveis continuarão a encantar e inspirar gerações futuras de espectadores e artistas.
Da redação com O Tempo