No mês de janeiro, a Argentina registrou um superávit financeiro de 518,4 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente US$ 620 milhões), conforme dados do Ministério da Economia argentino divulgados na sexta-feira, dia 16. Esse é o primeiro superávit observado no país em quase 12 anos.
Os números indicam que, no início deste ano, a Argentina alcançou um superávit primário de 2 trilhões de pesos (equivalente a US$ 2,4 bilhões), com receitas totais atingindo 6,1 trilhões de pesos (cerca de US$ 7,4 bilhões). Esse crescimento representa um aumento de mais de 250% em comparação com o ano anterior.
Esses resultados estão diretamente relacionados aos cortes nos gastos públicos implementados pelo presidente Javier Milei desde que assumiu o cargo. Este é o primeiro mês completo de governo para o novo presidente, que assumiu em dezembro.
Em uma postagem no Twitter, o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, celebrou o resultado e reafirmou o compromisso do governo com o “déficit zero”, enfatizando que “déficit zero não se negocia”.
Além disso, o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina divulgou o primeiro índice de inflação no país desde que Javier Milei assumiu a Presidência. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou 20,6% em janeiro, ligeiramente menor do que a alta de 25,5% em dezembro.
De acordo com o Indec, o maior aumento mensal em janeiro ocorreu na categoria de bens e serviços diversos, com 44,5%, seguido por transporte, com 26,3%, e comunicação, com 25,1%.
da redação com G1