Sete Lagoas é uma das cidades que estão sob a investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em parceira com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na chamada Operação Corcel Negro II.
O objetivo da ação, que começou nesta terça-feira, dia 13 de setembro é desmanchar uma organização criminosa que atua na produção, no tráfico e no comércio ilícito de carvão vegetal.
Conforme apurado, a quadrilha domina setores da produção de ferro-gusa e carvão vegetal em vários Estados do país. Em Minas, ações estão sendo realizadas em Belo Horizonte, Sete Lagoas, Matozinhos, Juatuba, Matheus Leme e Capim Branco.
Hoje a facção já causou danos ambientais, equivalente a 15 mil hectares de cerrado, desmatados irregularmente. Os prejuízos de ordem financeira estão estimados em R$ 60 milhões.
Ainda de acordo com o apurado, a organização criminosa falsificava notas fiscais e outros documentos destinados à fiscalização ambiental que servem para legalizar o transporte e comércio de carvão vegetal. O balanço da operação, que surgiu no dia 22 de julho, será divulgado em poucos dias.
da redação com informações do Tempo