Um detento da Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, pode ter comandado, pelo celular, o assassinato da ex-namorada e da mãe dela. O crime aconteceu na tarde desse domingo, 9, no bairro Aeroporto quando dois comparsas do detento, em uma moto Titan preta, foram até a casa das vítimas e um deles executou as mulheres com tiros na cabeça.
Segundo o tenente Ivair José, do 25º Batalhão da Polícia Militar (PM), os suspeitos do crime foram até a casa das vítimas, no Bairro Aeroporto, sob ordem de Bruno Henrique Souza Oliveira, 19. Ele cumpre pena por roubo e segundo a PM, é apontado como responsável por oito homicídios.
Os dois homens armados chegaram de moto na casa de Vilma Cristina Brant, 42, procurando pela filha dela, Luara Laryssa Paulino, 16. A mãe atendeu ao chamado no portão e foi obrigada pelo atirador a entrar na casa. O outro comparsa deu cobertura do lado de fora. Enquanto bandido e vítima entravam na casa, Bruno ligou para o telefone fixo da residência, segundo a PM, para se certificar de que haveria a execução. Luara atendeu ao telefone e a morte da mãe ocorreu no momento em que ela falava com o ex.
Luara estava em seu quarto, local para onde o atirador levou Vilma. Ele executou a mãe com um tiro no lado esquerdo da cabeça e nem deu chance de reação à filha, que também foi assassinada a queima roupa com um disparo na cabeça. Ainda segundo o tenente uma irmã de Luara presenciou o crime. “O homem disse para ela que não a mataria porque sabe que ela tem um filho pequeno”, conta o militar. A testemunha é mãe de um menino de 1 ano.
Bruno é suspeito de cometer oito homicídios.
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) vai instaurar um procedimento de apuração para averiguar como os celulares encontrados na cela de Bruno Henrique entraram na penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. Luara estava com um novo namorado. De acordo com vizinhos, eles planejavam ficar noivos e se casar.
Com informações de EM.com