Uma técnica de enfermagem de 21 anos foi presa pela Polícia Militar na maternidade do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) após falsificar documentos que indicavam uma suposta gravidez – a mulher chegou a passar por cirurgia, onde não foi encontrado nenhum feto.
O caso aconteceu no último dia 27 de novembro, com o acionamento da corporação pela equipe médica do hospital. Segundo boletim de ocorrência, a suposta grávida chegou para ser atendida, dizendo estar com gestação de 41 semanas e dores que indicariam trabalho de parto – consigo portava documentos e exames diversos de pré-natal e ultrassom.
Por conta da gravidade da situação, a mulher foi levada diretamente ao bloco cirúrgico do HNSG. Lá, perceberam que não havia nenhum sinal de gravidez, contrariando os documentos. Por isso, ela passou por procedimentos para avaliarem a situação e constataram não haver gestação.
Documentos falsificados
A farsa foi descoberta porque a suposta grávida, anteriormente, tinha sido denunciada por falsificar nome e carimbo de uma médica. Nos documentos e em um exame de ultrassonografia que a mulher portava continham a identificação da profissional, que negou ter feito os procedimentos.
O namorado da autora, indagado pela Polícia Militar, disse que a companheira fazia tratamento psiquiátrico, interrompendo a medicação após dizer que estaria grávida. Ele, no boletim de ocorrência, disse que tinha retomado o relacionamento com a mulher logo após essa suposta gravidez e que ela não tinha nenhum comportamento suspeito.
Para a Polícia, no entanto, a autora afirmou que era gestante e que não sabia de irregularidades na documentação. Ela recebeu voz de prisão e permaneceu sob escolta da PM do hospital até a delegacia.
A reportagem do SeteLagoas.com.br procurou o Hospital Nossa Senhora das Graças sobre o caso e aguarda retorno.
Confira a nota da Polícia Civil, encaminhada para o SeteLagoas.com.br, na integra:
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recebeu, por meio da 2ª Central Estadual do Plantão Digital, a ocorrência sobre os fatos ocorridos no dia 27 de novembro em uma unidade hospitalar, em Sete Lagoas. Uma mulher, de 21 anos, foi conduzida, ouvida e liberada. A PCMG esclarece que um inquérito policial foi instaurado e o caso segue sendo investigado.