A Polícia Civil anunciou a prisão de oito pessoas, com idades entre 33 e 56 anos, que estariam ligadas a uma quadrilha organizada em furto e roubo de caminhonetes de luxo. Recentemente, a ação dos criminosos foi descoberta após um galpão usado como desmanche ter sido estourado em Sete Lagoas.
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As detenções aconteceram na última semana em Belo Horizonte. Investigadores prenderam quatro homens em uma oficina: o proprietário do local, dois que seriam os responsáveis pelos furtos e um que adulterava o veículo. Lá, foi apreendida uma Mitsubishi L200, um Volkswagen Saveiro clonada e um Chevrolet Celta utilizado no furto da Hilux encontrada no dia 28 de janeiro, em Sete Lagoas.
Dias após, outros quatro envolvidos foram detidos, também na capital, sendo dois deles possíveis compradores que vieram do Espírito Santo. Lá uma Hilux preta adulterada e um Fiat Palio clonado foram apreendidos – este veículo estando sob poder dos suspeitos “compradores”. “Apreendemos um ácido utilizado para a raspagem de chassi, ferramentas de arrombamento de veículos, placas de carros furtados que foram adulteradas, bloqueadores de rastreador, aparelhos que ligam carros, entre outros materiais utilizados pelos suspeitos”, disse o delegado da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (Deictran), Filype Utsch.
A Polícia Civil seguiu o rastro dos criminosos através de um furto acontecido no dia 27 de janeiro. Criminosos estariam buscando caminhonetes, principalmente a Hilux, para realizar desmanche e na sequência a venda de suas peças, já que este é um dos veículos utilitários mais vendidos no Brasil. No dia seguinte, dois mecânicos (19 e 22 anos) foram detidos em um galpão que tinha sido alugado a pouco mais de 15 dias em Sete Lagoas para praticar os desmanches.
No local, além da Hilux furtada (que já estava com placa clonada), foram encontrados peças de mais cinco caminhonetes já desmanchadas. Segundo os delegados, a venda destes materiais poderiam render para as organizações criminosas R$ 75 mil. “Eles [a quadrilha] estão muito bem equipados para dar estes golpes. Essa recuperação de terça-feira passa da casa de R$ 1,5 milhão”, afirma Filype Utsch, trazendo a cifra de avaliação de todos os veículos ali depenados.
De acordo com a corporação, por não terem ficha criminal, os mecânicos envolvidos no caso já estão em liberdade.