O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realiza em Sete Lagoas e na capital, Belo Horizonte, uma operação para combater uma associação que simula processos judiciais. A ação tem apoio da Polícia Militar e Polícia Penal.

São cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, e seis de prisão temporária, com uma em Sete Lagoas. Chamada de Pseudos, a operação “visa desarticular associação criminosa especializada na simulação de processos judiciais, destinados a induzir a erro juízes de Direito e levantar valores existentes em contas bancárias de titularidade de pessoas que não possuem relação jurídica com os envolvidos, sendo algumas delas já falecidas”, disse o MP.
Três advogados são alvos do mandado de prisão.
Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em atuação conjunta com a 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, a operação contou com três promotores de Justiça, policiais penais, e militares de quatro Batalhões da Polícia Militar.
A ação é fruto de investigações após descoberta após advogados tentarem tirar R$ 421.009,35 em contas bancárias de uma pessoa falecida que foi processada na 36ª Vara Cível de Belo Horizonte.
Em nota enviada para o SeteLagoas.com.br, o Ministério Púbico de Minas Gerais informou que as investigações seguem e estão sob segredo de justiça. A prisão preventiva tem prazo de cinco dias, prorrogável por mais cinco caso haja necessidade.
Veja a nota na íntegra:
“O MPMG informa que a investigação ainda está em andamento. Como segue em segredo de Justiça informamos apenas que foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, sendo três em face de advogados, e que os mandados de busca e apreensão resultaram na apreensão de celulares, computadores e documentos. As prisões temporárias têm prazo de cinco dias, passíveis de prorrogação por igual prazo.
Até o momento, foram detectadas apenas tentativas frustradas de levantamento de valores de contas das vítimas.”