A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)realizou, na manhã dessa quinta-feira (6), a Operação Fibra Ótica nos municípios de Capim Branco, Matozinhos e Pedro Leopoldo.
Ao todo, foram presos dois homens e cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. De acordo com as investigações, uma empresa do ramo de instalações de internet estaria ligada a outra empresa de fachada para praticar crimes de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O esquema organizado contribuía para o faturamento de compras de materiais utilizados na instalação de internet e fibra ótica, com o dolo prévio de não efetuar o pagamento, assim como frustrar a quitação de tributos. Para isso, falsificaram documentos e deram nomes falsos a fim de ludibriar os estabelecimentos fornecedores, que sofreram um prejuízo aproximado de R$ 2 milhões. As empresas vítimas são de todo o Brasil.
O empresário Bruno Nascimento Moreira e o gerente da empresa “laranja” de nome Monlevade Telecomunicações, Jorge Abdo Chamon, foram presos e estão à disposição da Justiça. Os policiais civis também apreenderam diversos objetos relacionados à prática criminosa.
O delegado Daniel Buchmüller, responsável por executar a operação, esclarece a relevânciadas apurações dessa natureza: “a investigação mostra a seriedade de nosso trabalho e a importância da repressão a esses tipos de crimes”. Já o delegado Rodrigo Bustamante, que coordenou a operação, enaltece o comprometimento da equipe.
“O Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, por meio da sua Divisão Especializada, mira o combate a crimes dessa natureza, que traz grande prejuízo ao sistema financeiro e à ordem econômica. Além disso, a persecução destas infrações penais contribuirá na luta contra a criminalidade organizada e outros delitos graves” finalizou.
Da Redação com Polícia Civil