Um homem de 28 anos foi identificado como suspeito de disparar tiros de chumbinho, no último domingo (26), contra uma festa organizada pelo deputado estadual Alencar da Silveira Jr. (PDT/MG) no Bairro Lourdes, na Região Centro-Sul da capital mineira. Ele é morador de um prédio vizinho e estaria incomodado com o barulho da festa. Os disparos atingiram quatro pessoas, inclusive dois sobrinhos do parlamentar.
O prédio de onde os tiros partiram é o mesmo do prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS). No dia do fato, a Polícia Militar (PM), no boletim de ocorrência lavrado, já suspeitava que os projéteis tivessem partido do imóvel.
O suspeito é filho de uma ex-política influente no Vale do Jequitinhonha, ostenta armas de fogo em suas redes sociais e é estudante de Direito. Para ferir os vizinhos, ele usou uma espingarda de chumbinho, com auxílio de uma mira telescópica. O armamento foi apreendido pelas forças de segurança, mas o suspeito não foi encontrado no apartamento.
De acordo com o deputado, a identificação do suspeito contribui para a redução de novos casos. “É um alívio para todos os moradores. Quando acontece isso, se não apurar, vai acontecer outros casos. A arma fez um estrago grande, porque meu sobrinho só sai do hospital daqui a dois ou três dias. Cirurgia dele demorou quatro horas”, disse.
O sobrinho de Alencar é quem ficou em estado mais crítico. Ele foi levado para o hospital depois de ter o intestino perfurado. Por meio das redes sociais, o deputado contou o estado de saúde dos feridos. “Quatro pessoas foram feridas, duas não precisaram de atendimento médico, pois os tiros pegaram de raspão. Um sobrinho meu foi atingido no ombro e na mão, mas já foi liberado do hospital. O outro sobrinho teve o intestino perfurado, mas já foi operado e está se recuperando”, disse.
A mulher do deputado foi uma das pessoas feridas de raspão. Ela foi atingida na perna e só percebeu dias depois do fato, quando identificou uma dormência na perna e encontrou o estilhaço.
Nesse domingo (26), a PM fez buscas de imagens de câmeras de segurança dos prédios vizinhos ao de Alencar, mas elas não mostraram nada que pudesse identificar o atirador.
Com Estado De Minas