A Polícia Civil de Sete Lagoas, por meio da Delegacia de Furtos e Roubo, divulgou nota solicitando ajuda dos meios de comunicação e da população para identificar os suspeitos de matar o taxista Florisvaldo Ferreira dos Santos, no início deste ano em Sete Lagoas.
Segundo a nota assinada pelo delegado Leandro Andrade Saraiva, a Polícia Civil (PC), durante os trabalhos de investigação para apurar o latrocínio (roubo seguido de morte), conseguiu ter acesso às imagens e vídeos onde aparecem os supostos autores. No entanto, ainda não foi possível saber os nomes dos suspeitos, uma vez que eles não moram na cidade.
“A PC requer ajuda dos meios de comunicação para que as imagens sejam distribuídas e assim, as pessoas que conheçam os autores possam vir a denunciá-los de forma sigilosa via Disque Denúncia 181 (vinculado à cidade de Sete Lagoas). A denúncia também pode ser feita pelo telefone da delegacia de Sete Lagoas (31) 3774 1313,” diz o comunicado.
Segundo a PC, a denúncia poderá ser realizada com informações sobre os suspeitos, como apelido, nome das mães, cidade, idade, dentre outras.
As imagens divulgadas pela PC mostram os homens chegando à rodoviária de Sete Lagoas e embarcando em um ônibus intermunicipal. Um deles está com o cabelo preso no alto, de camisa com mangas compridas e mochila nas costas. O outro aparece de boné, com camisa curta e um cordão no pescoço.
Veja as imagens gravadas por cãmeras de segurança do ônibus:
O crime
O crime ocorreu no dia 8 de janeiro, no bairro Estiva em Sete Lagoas. Dois homens são acusados de matar o taxista Florisvaldo Ferreira dos Santos de 67 anos, com um golpe de faca no pescoço. O corpo foi encontrado dentro de um veículo Zafira em uma estrada de terra.
Testemunhas relataram à Polícia Militar (PM) que viram o carro com o motorista e outros dois ocupantes. As três pessoas informantes, repassaram aos militares as mesmas características dos passageiros.
Segundo parentes da vítima, o homem teria começado há duas semanas o trabalho com transporte de pessoas. Eles também contaram que os suspeitos foram até a residência do taxista, dizendo que eram de São Paulo e teriam vindo para procurar familiares em Sete Lagoas. A família relatou que Florisvaldo não tinha inimigo e que até chegou a acolher e alimentar os supostos autores.
A PM realizou rastreamento, mas não localizou os suspeitos.
Da redação com 19º DEPPC – Sete Lagoas