A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, através da Delegacia de Polícia Civil de Cordisburgo, esclareceu um incêndio criminoso que ocorreu em 23 de março deste ano, no distrito Lagoa Bonita. Na ocasião uma motocicleta que estava no quintal de uma residência e um dos cômodos de uma casa vizinha foram incendiados.
A única testemunha presencial do crime seria R. F. B. F. (49), a qual relatou ter visto quatro jovens, usando toucas ninja, ateando fogo na motocicleta da vítima. A mesma testemunha disse ter sido ameaçada de morte pelos jovens no mesmo momento em que eles perceberam que ela viu a ação. Instantes depois, uma construção que fica nos fundos da casa dessa mulher também foi incendiada, supostamente pelos mesmos jovens.
Durante as investigações, a Polícia Civil apreendeu bilhetes recebidos recentemente pela esposa da vítima que teve a motocicleta incendiada, os quais continham ameaças e xingamentos.
Diversas diligências foram realizadas, porém nenhuma outra testemunha viu os supostos autores nas proximidades do local do crime, mesmo os fatos tendo ocorrido à luz do dia, por volta das 11h.
Desse modo, a Polícia Civil suspeitou da versão da então testemunha e requisitou perícia grafotécnica nos bilhetes, comparando-os com a grafia da mulher. A conclusão do laudo pericial foi no sentido de que R. F. B. F. foi a autora material dos manuscritos ameaçadores.
A mulher passou a ser investigada e, durante o seu interrogatório, apresentou-se nervosa, mantendo a versão inverossímil dos fatos, negando a autoria dos crimes, mesmo diante de todos os indícios.
Depois das investigações policiais, R. F. B. F. foi indiciada por injúria, ameaça e dano qualificado pelo uso de substância inflamável, e responderá a processo criminal.
Da Redação
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