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Homem após manter em cárcere privado, estupra a mulher e a sobrinha em Curvelo

A Polícia Militar prendeu um homem de 46 anos em Curvelo, após ele estuprar e manter em cárcere privado a mulher, de 36 anos, e a sobrinha dela, de 21. Segundo o boletim de ocorrência, o autor, que é pedreiro, usou luvas durante todo o crime para não deixar digitais. A prisão aconteceu nessa sexta-feira (16).

Foto: Reprodução TJMGFoto: Reprodução TJMG

Os militares foram acionados primeiro pela sobrinha do autor, que denunciou o estupro. Mesmo em casa, a jovem disse aos policiais que estava trancada contra a sua vontade e que era mantida em cárcere desde quinta-feira (15) pelo autor, que ela identificou como marido de sua tia. Enquanto registrava o caso, a corporação foi acionada para atender a um pedido de socorro de uma mulher que estava sendo agredida e era mantida refém por um homem no mesmo bairro onde havia ocorrido o estupro. Lá, foi constatado que se tratava do mesmo caso, com o mesmo autor e as mesmas vítimas.

A mulher do suspeito, que mora em Felixlândia com ele, relatou aos policiais que era agredida há algum tempo e que no último domingo as agressões causaram lesões e hematomas em seu rosto. Desde então, brigava e se desentendia diariamente com o marido, até que na quinta-feira, após outra discussão, ele foi até Curvelo. Lá, ele invadiu a casa da sobrinha, a agrediu, forçou a jovem a manter relações sexuais com ele e depois a amarrou com cordas e faixas.

A jovem contou que a tia não sabia do que ocorreu. O tio obrigou a sobrinha a ligar para a mulher com o falso argumento de que conseguiu um emprego para ela e pedir que ela fosse urgentemente para Curvelo. Ao chegar na casa da sobrinha, a mulher foi surpreendida pelo marido, amarrada e também estuprada. A sobrinha, que estava em outro quarto, foi obrigada a vestir peças íntimas "para excitar" o autor do crime.

Durante o cárcere, o pedreiro ameaçava cortar o cabelo da mulher com uma tesoura, além de ameaçá-la com isqueiro, garrafa de álcool, um canivete e duas facas. Ele usava luvas de cor azul para que a impressão digital não ficasse marcada.

Sob o pretexto de que estava passando mal, a mulher de 36 anos conseguiu sair da casa com a companhia do homem, mas antes escreveu um bilhete pedindo socorro. Na primeira oportunidade, ela entregou o recado a um funcionário de uma oficina mecânica que acionou a Polícia Militar.

O homem recebeu voz de prisão pelos crimes de estupro, cárcere privado, violação de domicílio, tortura e lesão corporal.

Da Redação co OTempo



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