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Instrutor de parapente de Sete Lagoas é condenado há mais de 30 anos por estupro de menores

O instrutor de parapente e vocalista da banda Uai Soul, Oldemar Barbosa Rodrigues (foto), de Sete Lagoas, foi condenado a 30 anos, 5 meses e 24 dias de prisão com início em regime fechado, cabendo ainda recurso, por ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. (Art. 217-A o Código Penal); leia-se estupro.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Os abusos teriam ocorrido em 2010, o que motivou o processo 0027022-37.2011.8.13.0672, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Sete Lagoas. O processo foi passado para a redação pelo pai das três filhas que sofreram os abusos. Na época elas tinham 6, 12 e 14 anos. Hoje as vítimas estão com 17, 23 e 24 anos.

O crime foi praticado mais de uma vez com duas das três vítimas, o que o enquadrou também no Art. 71 do Código Penal – “Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.

Oldemar Barbosa, que tem o apelido de Zico, é muito conhecido em Sete Lagoas e região por ser professor de escola de voo livre, além de ser formado em Letras pela UFMG, revisor de redações de vestibulares, além de editor e revisor da Graphia Revisão e Editoração de Textos. Ele também foi professor no Colégio Prof. Roberto Herbster Gusmão (escola da Ambev, em Sete Lagoas.

O pai das três garotas, que assim como as vítimas terá sua identidade preservada, relatou que ele era aluno de paraglider e tinha Zico como instrutor. “Ele se tornou amigo de toda a família. E ainda por ser redator de livros, incluindo livros infantis, se oferecia para ajudar em tarefas. Neste momento o abuso praticado, mas nem sempre ocorria dessa forma. Infelizmente, prevalecia a confiança que tinha dos familiares”, revelou o pai.

O processo ainda será julgado em segunda instância e cabe recurso. No entanto, a juíza responsável pelo caso, Elise Silveira dos Santos, determinou que o nome de Oldemar Barbosa passe a constar no Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro, adotando-se as medidas necessárias.

Com Plantão Regional 24h



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